Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento.
Eclesiastes 1.14
Você já ficou irritado consigo mesmo depois de perceber que gastou um tempão realizando uma ação que não tinha sentido? Eu já! Lembro-me quando criança de uma jarra quebrada que foi parar no lixo. Escondido, resolvi colar. Comecei juntando as peças maiores e finalizei com as menores. Para minha surpresa faltou alguns pedacinhos. Mas mesmo assim, deixei secar. Depois de algumas horas, fui verificar o resultado de minha dedicação: Uma jarra frankenstein, que não detinha a água. A única serventia que avistei naquilo: era para as pessoas zombarem de mim. Resultado: joguei imediatamente no lixo.
Salomão, depois de uma vida inteira de observações, constatou que a grande maioria das ações humanas não têm sentido, são realizadas por razões vãs, na maioria das vezes, movidas pela vaidade. É como ele diz: um incessante correr atrás do vento.
Hoje, ao acordar, amanheci com esse versículo na mente e minha oração foi que Deus me ajudasse a ver a vida com os seus olhos e não perder meu tão precioso tempo com a vaidade e o correr atrás do vento.
Já correu atrás do vento? Parece coisa de louco, não acha? Mas é assim que Deus nos vê quando dedicamos nossa vida a buscar sonhos, desejos e realizações que não nos levam a uma vida mais perto do céu. Que o Pai neste dia, nos dê a sabedoria necessária para entendermos o sentido real da vida.
Fandermiler Freitas
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