“A ética cristã não contém nenhuma partícula de joio – ela é trigo puro”
Um exímio sapateiro, que fora evangelizado por Martinho Lutero, decidiu mudar de vida. Ele era um profissional muito requisitado em sua época, por ser o melhor produtor de sapatos de couro de búfalo, costurados à mão. Em compensação, cobrava muito caro por cada um dos pares que confeccionava, e por isso, se tornara um dos homens mais rico daquela cidade. Assim como o Reformador Lutero, ele descobriu que a Bíblia era o Livro que faltava em sua vida, e passou a devorá-la com os olhos e a se encantar com cada versículo e capítulo lidos... Certa vez, em um de seus encontros com Martinho, ele perguntou ao mesmo:
- O que eu devo fazer agora que conheço o Evangelho? Qual deve ser o meu chamado?
A resposta do reformador foi surpreendente para o sapateiro, do mesmo modo que surpreenderia muitos de nós hoje, Lutero simplesmente disse:
- Faça um bom sapato e venda-o pelo preço justo.
Diante deste pequeno relato, podemos fazer uma reflexão a respeito do desafio de ser ético em um mundo tão arbitrário, em que vivemos. Talvez muitos ainda não tenham atentado para o significado real de ser um “pequeno Cristo” no cotidiano... Precisamos ser luz, e alumiar os ambientes e as pessoas ao nosso derredor... Alguns ainda pensam que Deus exige uma formalidade religiosa para o recebê-Lo: ser pastor, presbítero, missionário, apóstolo, levita, diácono, obreiro, líder de célula, professor de Escola Dominical, Educador infantil e etc... Mas eu lhes pergunto: Do que adiantará um bom título, se a pessoa estiver manchada por um currículo reprovado?
Não é preciso muito esforço para encontrarmos gentes se escondendo dentro dos templos: são profissionais desonestos, pais que educam mal seus filhos, patrões que exploram seus funcionários, pastores que assumem o sacerdócio pela estabilidade financeira e não pelo amor e piedade, frequentadores interessados em só encontrar um par amoroso, músicos e vocalistas buscando status e honra pra si, e por aí vai...
Neste carrossel de interesses pessoais, o homem contemporâneo parece ocupar o lugar do príncipe de Maquiavel, o qual na defesa de seus sonhos e ambições faz o possível e o impossível pra sempre sair ganhando em todas as relações de troca em que ele se envolve, seja elas afetiva, financeira ou de qualquer valor. O que fica subentendido nas entrelinhas desta pós-modernidade é que ser ético significa ser um otário, um “mané”, alguém totalmente quadrado, ou seja, ganhar pela ética é perder na relação, agir pela ética é deixar de lucrar... que horror!
Para a Igreja isso é triste, pois a ética é um ponto de luminosidade no mundo; agir a partir dela é dizer NÃO de forma retumbante ao curso pedagógico deste mundo. A ética, mesmo expressando-se numa atitude unilateral e individual, é sem dúvida um dos maiores exercícios de espiritualidade que o homem pode fazer.
Ser ético é adorar ao Pai em todos os instantes e em todos os lugares; é mostrar na prática a frase que diz “Jesus vive em mim”.
Um exímio sapateiro, que fora evangelizado por Martinho Lutero, decidiu mudar de vida. Ele era um profissional muito requisitado em sua época, por ser o melhor produtor de sapatos de couro de búfalo, costurados à mão. Em compensação, cobrava muito caro por cada um dos pares que confeccionava, e por isso, se tornara um dos homens mais rico daquela cidade. Assim como o Reformador Lutero, ele descobriu que a Bíblia era o Livro que faltava em sua vida, e passou a devorá-la com os olhos e a se encantar com cada versículo e capítulo lidos... Certa vez, em um de seus encontros com Martinho, ele perguntou ao mesmo:
- O que eu devo fazer agora que conheço o Evangelho? Qual deve ser o meu chamado?
A resposta do reformador foi surpreendente para o sapateiro, do mesmo modo que surpreenderia muitos de nós hoje, Lutero simplesmente disse:
- Faça um bom sapato e venda-o pelo preço justo.
Diante deste pequeno relato, podemos fazer uma reflexão a respeito do desafio de ser ético em um mundo tão arbitrário, em que vivemos. Talvez muitos ainda não tenham atentado para o significado real de ser um “pequeno Cristo” no cotidiano... Precisamos ser luz, e alumiar os ambientes e as pessoas ao nosso derredor... Alguns ainda pensam que Deus exige uma formalidade religiosa para o recebê-Lo: ser pastor, presbítero, missionário, apóstolo, levita, diácono, obreiro, líder de célula, professor de Escola Dominical, Educador infantil e etc... Mas eu lhes pergunto: Do que adiantará um bom título, se a pessoa estiver manchada por um currículo reprovado?
Não é preciso muito esforço para encontrarmos gentes se escondendo dentro dos templos: são profissionais desonestos, pais que educam mal seus filhos, patrões que exploram seus funcionários, pastores que assumem o sacerdócio pela estabilidade financeira e não pelo amor e piedade, frequentadores interessados em só encontrar um par amoroso, músicos e vocalistas buscando status e honra pra si, e por aí vai...
Neste carrossel de interesses pessoais, o homem contemporâneo parece ocupar o lugar do príncipe de Maquiavel, o qual na defesa de seus sonhos e ambições faz o possível e o impossível pra sempre sair ganhando em todas as relações de troca em que ele se envolve, seja elas afetiva, financeira ou de qualquer valor. O que fica subentendido nas entrelinhas desta pós-modernidade é que ser ético significa ser um otário, um “mané”, alguém totalmente quadrado, ou seja, ganhar pela ética é perder na relação, agir pela ética é deixar de lucrar... que horror!
Para a Igreja isso é triste, pois a ética é um ponto de luminosidade no mundo; agir a partir dela é dizer NÃO de forma retumbante ao curso pedagógico deste mundo. A ética, mesmo expressando-se numa atitude unilateral e individual, é sem dúvida um dos maiores exercícios de espiritualidade que o homem pode fazer.
Ser ético é adorar ao Pai em todos os instantes e em todos os lugares; é mostrar na prática a frase que diz “Jesus vive em mim”.
Cícero Volney
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