Cl 4.5
Há alguns anos, meu pai me contou essa história. Era o final da década de 70 ou o início da de 80. Não me lembro muito bem. Naquele tempo, Dr. Tomé era quem conduzia os trabalhos na nossa igreja. Ele era médico e sozinho cuidava da saúde da cidade. Mas, aos domingos, levava a mensagem de salvação no pequeno templo de madeira que empenhara-se em construir.
Foi
assim, pregando a mensagem de salvação e fazendo apelos no final de
cada culto que muitos vieram a conhecer Jesus Cristo. Dentre eles, meu
pai e minha mãe.
Mas
uma coisa veio chamar a atenção do médico: um homem. Ele estava na casa
de Deus todos os domingo. Ouvia a Palavra de Deus e saia sem dizer
nada. Isso aconteceu durante algum tempo. Dr Tomé e a esposa oravam em
casa pela alma daquele homem. Mas o tempo passou e nada.
Um
dia, quando o homem saia da igreja, o missionário o segurou pela mão
enquanto dizia boa-noite e olhando-o nos olhos, falou carinhosamente:
— Você não quer aceitar Jesus como seu Salvador?
— Hoje, não. No próximo domingo, doutor.
E
a cena se repetiu por vários meses. Até que um dia, o homem não
compareceu ao culto. Oito dias depois, ele também não veio. Preocupado,
Dr. Tomé foi procurá-lo. Queria saber onde e como ele estava e por que
não fora mais aos cultos.
Era
possível, ver a tristeza do homem de Deus contando o final dessa
história: "Ele morreu enquanto dormia, foi o que me disseram!"
Para
aquele homem não houve próximo domingo. É perigoso quando deixamos
decisões sérias e importante para depois. O tempo não nos pertence e as
oportunidades podem fugir rapidamente de nós. Hoje é dia que o Senhor
nos deu. Portanto, sejamos sóbrios e diligentes e não desperdicemos as
oportunidades que o Pai nos dá.
Fandermiler Freitas
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