Êxodo 32.31-33
Quando Moisés desceu do monte com as Pedras da Lei viu o povo adorando um bezerro de ouro e seu coração se encheu de tristeza. Ele havia passado 40 dias no monte, na presença de Deus, e ao retornar encontrou parte do povo entregue a idolatria.
Conhecendo o caráter de Deus que não aceita nem aprova pecado, Moisés orou suplicando o perdão para o povo: "Agora, pois, perdoa o seu pecado". Uma coisa que nós precisamos entender e compreender é que Deus está sempre pronto a nos ouvir. Mas, às vezes, nos falta um coração sincero. Nossa oração tem um pouco de ritualismo, de emoção, de tristeza, de desejos, mas falta a sinceridade. Deus sempre perdoa um coração sincero.
Moisés foi além da sinceridade, ele ofereceu-se a si mesmo como substituto: "Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito". Deus jamais faria isso. Ele não poderia jamais riscar o nome de Moisés. O caráter de Deus não permitiria. Não fora Moisés que errara, mas o povo. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (Rm.14.12)
A resposta de Deus é como um bálsamo em meu coração: "Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro" - Porque eu sei que Ele não é injusto. O Pai conhece cada coração, cada vida, cada alma e não imputará culpa ao inocente. Deus oferece nos seu perdão, mas espera que cada um reconheça seu erro e busque o seu perdão. Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam. (Sal 86:5)
Fandermiler Freitas
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