Antes,
sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Ef. 4.32
Quando
somos traídos, enganados nos sentimos tão mal. A gente confia em
alguém, entrega-lhe uma parte importante da nossa existência e, de
repente, vemos a dor rasgar nossa vida, ferida pelas mãos de quem não esperávamos.
Quando Jesus estava no jardim do Getsêmani,
ele viu a traição chegar na pessoa de Judas, um amigo, um discípulo, o
tesoureiro. Sendo assim, ele era alguém em quem Jesus confiava. Mas a reação do Mestre me encanta: Amigo, para que vieste?
Eu
fico imaginando como alguém que conhece tudo, que sabia o que Judas
estava tramando, que ele estava conduzindo soldados e sacerdotes por
aquele jardim para que Ele, o Filho de Deus, fosse preso e acusado
perante as autoridades, que isso o levaria a morte, e ainda assim, deu a
face para alguém que desejava e planejava o seu mal. E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.
Mas
como poderia ser diferente, se durante todo o seu ministério, ele
pregou o amor, o perdão, a outra chance? Como poderia agora, no teste
final de sua missão falhar? Jesus apenas nos mostrou que ser atacado,
humilhado, traído, odiado não nos dar o direito de agirmos do mesmo
modo.
Ele
não era igual a Judas! Era a luz, o filho de Deus e, Judas, as trevas, e
como qualquer outro ser humano precisava de amor, da verdade, do
perdão. E por ser assim, quando encontrou-se com Judas no Jardim, agora
não como Mestre e discípulo, mas de lado opostos - Jesus ainda ofereceu
o amor e o perdão.
Que Deus nos ajude a seguir os passos de Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário