Isaías 56:11
Já
os vi muito. É incrível como sentem o cheiro da presa a quilômetros de
distância! Como percorrem a floresta escura, pulam pedras, rastejam
sobre arbustos espinhentos, mergulham em rios e desaparecem na capoeira.
Desejam matar, destruir, aprisionar. Adoram sangue, carne fresca.
Consideram todos os outros animais inimigos seus.
Em
casa, porém entre os familiares, é tão meigo, carinhoso. Ocorre uma
mudança de personalidade: de um ser tão violento, cruel e sanguinolento a
uma companhia adorável. Dorme muito, acompanha o dono para onde for, o
protege contra possíveis perigos.
A
mudança de ambiente pode determinar seu comportamento, mas nunca sua
fidelidade. Ouvi falar de um cão que enfrentou uma onça enquanto seu
dono fugia. Ele morreu, mas salvou a vida de seu amigo humano.
Um
cão é imparcial, não se corrompe nem deseja coisas grandes: uma casa
luxuosa, um dono rico, comidas caras, etc. se preocupa com as pequenas:
carinho e atenção do dono, comida de cão, lugar para se proteger do frio
e da chuva. Dando se lhe isto, ele amará sem nunca esquecer a quem lhe
acolheu.
Quantas
coisas podemos aprender com este ser! Quem nos dera amar a Deus, os
amigos, a família, todos os que nos rodeiam com a mesma intensidade e
fidelidade. Está pronto para paz e a guerra. Sê fiel, mesmo que custe a
morte. Ah! Se o ambiente determinasse nossas ações, mas que fôssemos
sempre fiéis a Deus. É triste quando uma pessoa apresenta um
comportamento duplo: é um, na igreja, é outro no mundo.
Devemos sempre lembrar que alguém nos caça incansável, pula os obstáculos, destrói os empecilhos para nos matar, destruir e roubar. Ele é o Diabo, nosso adversário – é mais que um cão de caça a nos rodear - é um leão que tem por objetivo nos destruir.
Fandermiler Freitas
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