terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CÃES DE CAÇA

Tais cães são gulosos, nunca se fartam;...

Isaías 56:11

Já os vi muito. É incrível como sentem o cheiro da presa a quilômetros de distância! Como percorrem a floresta escura, pulam pedras, rastejam sobre arbustos espinhentos, mergulham em rios e desaparecem na capoeira. Desejam matar, destruir, aprisionar. Adoram sangue, carne fresca. Consideram todos os outros animais inimigos seus.

Em casa, porém entre os familiares, é tão meigo, carinhoso. Ocorre uma mudança de personalidade: de um ser tão violento, cruel e sanguinolento a uma companhia adorável. Dorme muito, acompanha o dono para onde for, o protege contra possíveis perigos.

A mudança de ambiente pode determinar seu comportamento, mas nunca sua fidelidade. Ouvi falar de um cão que enfrentou uma onça enquanto seu dono fugia. Ele morreu, mas salvou a vida de seu amigo humano.

Um cão é imparcial, não se corrompe nem deseja coisas grandes: uma casa luxuosa, um dono rico, comidas caras, etc. se preocupa com as pequenas: carinho e atenção do dono, comida de cão, lugar para se proteger do frio e da chuva. Dando se lhe isto, ele amará sem nunca esquecer a quem lhe acolheu.

Quantas coisas podemos aprender com este ser! Quem nos dera amar a Deus, os amigos, a família, todos os que nos rodeiam com a mesma intensidade e fidelidade. Está pronto para paz e a guerra. Sê fiel, mesmo que custe a morte. Ah! Se o ambiente determinasse nossas ações, mas que fôssemos sempre fiéis a Deus. É triste quando uma pessoa apresenta um comportamento duplo: é um, na igreja, é outro no mundo.

Devemos sempre lembrar que alguém nos caça incansável, pula os obstáculos, destrói os empecilhos para nos matar, destruir e roubar. Ele é o Diabo, nosso adversário – é mais que um cão de caça a nos rodear - é um leão que tem por objetivo nos destruir.

Fandermiler Freitas

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