Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
Gênesis 22.3-4
Abraão era um homem diferente no seu tempo. Ele vivia em Canaã, em meio a um povo que pensava, vivia e agia de forma contrária a sua filosofia de vida. No entanto, esse ambiente social e religioso não o moldaram nem o influenciaram negativamente. Muito pelo contrário, foram justamente estes obstáculos que o impulsionaram a se apegar mais ao Pai.
E foi o seu modo de agir que o tornou um exemplo, de fé, Não só porque aceitou o desafio de Deus e provou que o seu amor e comprometimento com o Pai eram verdadeiros e consistentes. Mas sim, porque suas ações eram construídas sobre a razão e a fé, nunca fora conduzidas pela emoção e o modismo.
Quando Deus pediu a Abraão para consagrar seu único filho. Ele obedeceu e seguiu um caminho de três dias até Moriá. Levava o menino, a lenha e tudo mais que precisava. O coração, no entanto, guardava toda o dilema de sua alma: confiar em Deus ou ouvir um coração racional.
Na verdade, Abraão tinha a fé necessária para agradar a Deus: Confiava no Pai ainda que tudo parecesse difícil demais! Mas, também, possuía a razão exigida pelo Pai: a consciência de suas ações e consequências.
O que Deus exige de nós não é a emoção, mas a razão. A fé existe, porque acreditamos que existe uma razão no que eu creio.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
Fandermiler Freitas
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