Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? (Mateus 16:26).
Certo domingo em que o sol brilhava e o mar estava tranqüilo, um homem apoiado na grade da borda de um transatlântico lançava ao ar uma coisa que, ao ser tocada pelos raios de sol, brilhava singularmente. Um companheiro de viagem lhe perguntou o que era esse objeto tão brilhante. "É um diamante. Investi nele toda a minha fortuna para poder levá-la mais facilmente", respondeu o homem.
"Mas se é tão valioso, o senhor não tem medo de que caia no oceano?", perguntou seu amigo. O homem falou: "Não tem problema. Estou há meia hora fazendo isso." E continuou jogando até que, de repente, o diamante desapareceu na água. Indignado consigo mesmo, o homem exclamou: "Perdi, perdi tudo o que tinha!"
Você dirá: não existe ninguém que seja tão insensato; essa história não pode ser real, não é verídico.
Esta história é real, verídica, e é muito provável que você seja o protagonista. O oceano é o tempo, e o destino através do qual o barco viaja é a eternidade. O barco é a vida, e o diamante é a sua alma, com a qual está jogando. Você não acredita que corre perigo? Talvez você diga que não, que há muito tempo tem vivido assim sem nenhum problema. Mas chegará o dia em que você perderá tudo.
Você continua não acreditando e lançando sua alma sobre o oceano do tempo. Haverá um momento em que não será mais possível resgatá-la. Ela afundará nas insondáveis profundezas do desespero e só restará dizer: "Perdi tudo!" Esse será o clamor dos que se recusaram a aceitar a obra que o Filho de Deus fez na cruz do Calvário.
Extraído do devocional Boa Semente 2005
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