R. C. Sproul conta no seu livro "A Alma Em Busca de Deus", que quando era um garoto, seus pais o fizeram ir à igreja; e ele detestava; achava o momento de domingo passado na igreja de o mais longo e o mais tedioso da semana. Para ele a única hora que apreciava ir à igreja era na véspera de Natal, porque gostava das músicas de Natal e dos hinos do coral. Ele tinha alguma predileção por aquele espírito natalino; mas não era um cristão.
Mais tarde, já sendo cristão, Sproul conta que a primeira cerimônia da véspera de Natal após a sua conversão, havia se tornado inesquecível. Sua alma ficava extasiada, e toda a alegria de antes fora superada pelo deleite glorioso que agora ele conhecia. Cada cântico tinha um novo significado. As letras dos hinos eram doce para ele, de modo que aquela primeira véspera de Natal após sua conversão, fora um verdadeiro banquete espiritual, pois, celebrava pela primeira vez, o advento do Salvador.
Duas afirmações chamam a atenção nesta experiência de Sproul: A primeira, foi a atração que a música natalina exercia sobre ele, mesmo sendo ele ainda um não cristão. Ele se agradava do Natal como arte, como espetáculo, como algo que falava ao seu sentimento estético e, quem sabe, ao seu emocional. Entretanto, o Natal para ele era vazio de conteúdo espiritual. A segunda afirmação é a que, quando já convertido e comemora pela primeira vez o Natal de Jesus Cristo, aí a sua alma estava extasiada e que fora um verdadeiro banquete espiritual para ele.
É isso aí: o Natal só é uma festa espiritual para os que conhecem a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
O Jornal Batista, pg 2 - 17 a 23/12/2001
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