segunda-feira, 6 de abril de 2020

DOCE E AMARGO

Tu és bom e fazes somente o bem; ensina-me teus decretos. 

Salmo 119.68

Algumas pessoas gostam de chocolate amargo e outras preferem o doce. Os antigos Maias da América Central gostavam de beber chocolate e o temperavam com pimenta. Gostavam dessa “água amarga”, como chamavam. Muitos anos mais tarde, o chocolate foi introduzido na Espanha, mas os espanhóis preferiram o doce, então acrescentaram açúcar e mel para neutralizar o amargor natural.

Como o sabor do chocolate, os dias podem ser amargos ou doces. Um monge francês do século 17, chamado Irmão Lawrence, escreveu: “Se soubéssemos o quanto Deus nos ama, estaríamos sempre prontos a receber de Sua mão, igualmente, o doce e o amargo”. Aceitar igualmente o doce e o amargo? É difícil! Sobre o que o Irmão Lawrence estava falando? A chave está nos atributos de Deus. O salmista disse “Tu és bom e fazes somente o bem; ensina-me teus decretos” (Salmo 119.68).

Os Maias também valorizavam o chocolate amargo por suas propriedades medicinais. Os dias amargos também têm o seu valor. Eles nos tornam cientes de nossas fraquezas e nos ajudam a depender mais de Deus. O salmista escreveu: “O sofrimento foi bom para mim, pois me ensinou a dar atenção a teus decretos” (Salmo 119.71). Hoje, abracemos a vida com seus diferentes sabores — seguros da bondade de Deus. Que possamos dizer: “Muitas coisas boas me tens feito, Senhor, como prometeste” (Salmo 119.65).

Por:  Keila Ochoa

Nenhum comentário: