No capítulo primeiro do livro de Jonas, Deus entrega uma missão a seu servo Jonas, ele tinha que ir a Nínive falar do grande amor do Santo de Israel. Mas considerou sua missão árdua demais e decidiu fugir da presença de Deus.
Jonas arquitetou todo o seu plano, suas ações pareciam perfeitas, pegaria um navio e partiria para Társis. Lá, iniciaria vida nova; um povo que não conhecia, um novo trabalho, novo lar.
Pagou as passagens e se acomodou no mais profundo do porão, e dormia tranqüilo como se nada tivesse acontecido. Enquanto isso, o mar revoltava-se, o vento açoitava as velas e os marinheiros faziam preces aos seus Deuses.
Jonas tentou fugir de Deus, pensando assim que viveria mais feliz. Talvez eu esteja falando com alguém que pensa assim. Não sei quais os motivos que te levaram afastar-se da vontade do Pai e pegar um navio em direção contrária. No entanto, o mundo se tornou para você um grande e infinito mar em tempestade. Já tentou com todas as tuas forças acalentar teu coração, fazer tua alma descansar tranqüila, mas todos os teus esforços foram em vão. É hora de te lançar ao mar, e como Jonas no mais profundo do mar, inclinar tua cabeça e com o coração quebrantado e arrependido retornar ao pai.
Ele te ouvirá, e qual seja a tua dor, suas palavras balsâmicas curarão tuas feridas; não importa por onde tenhas andado, seu olhar amoroso te receberá de braços abertos como fez com o filho pródigo; se já mentistes, desprezastes, praguejastes, negastes o autor da vida, Ele olha para ti, como fez a Pedro quando este próximo a sua crucificação o abandonara, resolvido a salvar sua vida, esperando que chores arrependido.
Não precisas fugir, porque não tens para onde fugir. Teu coração será teu acusador em todos os dias; Tua vida é uma tragédia e não tens para onde ir. Como o ladrão da cruz, estás condenado a morrer sem Deus bem próximo de Jesus. Enquanto houver vida hás de lembrar os braços do Pai e serás infeliz porque sabes que só Deus pode fazer teu revolto mar se acalmar. E nunca poderás dizer:
“Se tomar as asas da alva e habitar nas extremidades do mar. Ainda ali tua mão me guiará e a tua destra me susterá.” Sl 139:9-10.
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