O carcereiro da prisão de Bedford tratava João Bunyan com muita humanidade, o que era impróprio na época. Os prisioneiros eram tidos como sub-humanos - um peso morto para o Estado - e tratados com extrema crueldade. Mas Bunyan tinha até o direito de escrever. Isto desagradava aos juízes.
Uma ocasião, um pároco, tendo notícias de que Bunyan tinha liberdade até para visitar a família, denunciou o carcereiro. Isto aconteceu justamente num dia em que Bunyan se achava visitando sua casa. Mas sucedeu que, nesse dia, ele começou a sentir-se mal e achou melhor voltar à prisão antes da hora de costume. Mal acabara de entrar quando chegou o fiscal interrogando:
- Todos os presos estão presentes?
- Sim - respondeu o carcereiro. Mas o fiscal não se contentou com a resposta e quis ver pessoalmente todos os presos. Lá estava entre eles João Bunyan.
Depois da saída do fiscal, o carcereiro lhe disse:
- Podes sair quando quiseres, porque sabes melhor do que eu a hora que tens de voltar.
"Vestirei os seus inimigos de confusão; mas sobre ele florescerá a sua coroa" (SI 132.18)
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