sábado, 13 de outubro de 2012

CRIANDO OS FILHOS


Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. ~

Sal. 128:3.

Samuel Taylor Coleridge conversava certa vez com uma senhora que defendia a ideia segundo a qual as crianças não devem receber instrução religiosa; devem ser deixadas a crescer "naturalmente". Desse modo, elas tomariam decisões mais "maduras", mais "racionais", porque saberiam melhor o que estavam fazendo. Essa filosofia parece plausível, mas certas coisas podem parecer plausíveis e ainda assim constituir uma falácia.

Coleridge escutou enquanto aquela mulher falava, e pouco disse. Depois, convidou-a a dar uma voltinha pelo jardim. Conduziu-a a um recanto de seu pátio onde cresciam apenas ervas daninhas.

- O que acha do meu jardim? - perguntou o poeta. - Não é bonito?

- Jardim? O senhor chama isso de jardim? Eu diria que é um canteiro de ervas daninhas.

- Bem - explicou Coleridge. - Algum tempo atrás, decidi não interferir no direito que essas plantas tinham de crescer como bem quisessem, até atingirem a maturidade.

A visitante entendeu.

Tive alguns familiares que apoiavam essa filosofia laissez faire. Não foi surpresa o fato de que os filhos deles não adotaram nenhuma religião depois de adultos. Hoje, lamentam o fato de que seus filhos caçoam da religião, não têm escrúpulos morais e se rebelam contra toda autoridade.

Incutir princípios cristãos na mente das crianças não garante que elas os adotem. Afinal de contas, os seres humanos foram criados com o poder da escolha e alguns, infelizmente, fazem a escolha errada (ver Jos. 24:15 e Rom. 14:12). Mas uma criação adequada aumenta as probabilidades. Se, apesar da orientação cristã no lar, os filhos ainda tomarem o caminho errado, os pais podem pelo menos ter a satisfação de saber que fizeram o melhor ao seu alcance.

Fonte: http://www.advir.com.br

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