OUVE-ME quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
Salmo 4.1
Há momentos na vida que não sabemos em que direção seguir. É uma decisão importante que precisa ser tomada, um problema que se faz necessário resolver, um dilema que tem que ser enfrentado. É comum nesses momentos buscarmos orientação. Assim fez Davi - clamou ao Pai em oração. Mas Deus silenciou.
O silêncio de Deus é angustiante. Para alguns é a prova de que Deus não existe. O jornalista Fábio Marton é um exemplo disso. Ele viveu desde criança na igreja. Aos nove anos era chamado de "o pastorzinho", a dedicação ao trabalho durante a adolescência e a juventude era notória. Mas em 1991, ao perder a mãe em um acidente de carro e ver o irmão tornar-se paraplégico fez-se indaga: "onde estava Deus, que não fazia nada”. Os anos seguintes o levaram cada vez mais para longe do Evangelho'. Hoje é um ateu - Ele conta sua história em um livro.
Essas histórias se repetem, as cidades estão cheias de pessoas que pensam assim. Mas para Davi isto era um terrível engano, pois o silêncio de Deus mesmo que angustiante era a oportunidade de buscar a misericórdia do Criador, ele transformava dúvidas em confiança, medo em oração, agitação em esperança. A atitude de Davi era o combustível que fortalecia a sua fé.
Hoje em dia, no entanto, é cada vez mais raro encontrar um Davi. É mais fácil se deparar com um Marton. O próprio Senhor Jesus, falando dos último dias disse: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (Lucas 18.8)"
Que Deus nos livre de acreditar que o silêncio de Deus é a prova de que Ele não existe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário