Mateus 5:3
Esta é a primeira das bem-aventuranças do sermão da montanha. Jesus dirigiu-se a multidão com a expressão: "pobres de espírito". O dicionário Aurélio descreve alguém como "simplória, ingênua, parva, tola". Mas será que foi isso que o mestre quis dizer? Que o Reinos dos céus é dos tolos, dos ingênuos, dos insensíveis?
Jesus não está falando aqui de pobreza física, que se ver através da escassez de bens ou da incapacidade de ter suas necessidades saciadas. Mas do espírito. E a palavra humildade é o segredo para se compreender a primeira bem-aventurança.
Qual a maior das humildades? Colocar outra vontade antes da minha vontade. Que exemplo maior do que o de Cristo - nasceu numa estrebaria, viveu com homens maus, andou com pecadores, morreu numa cruz, morte horrenda. Lembremos de suas palavras ante de tal sacrifício: "Pai, se possível, afasta de mim este cálice; não seja feita, porém, a minha vontade, mas sim a Tua."...
Deixar de lado seus desejos, vontades e projetos por causa da vontade de Deus é a maior das humildades (pobre de espírito). Uma coisa fácil de falar, mas difícil de fazer. Pois na vida real, tenho que abandonar nada mais que a minha própria vida e deixar de ser eu mesmo.
Qual a solução para isso? Alinhar os nossos desejos e vontades com a vontade de Deus. Fazendo assim, vamos compreender as palavras de Jesus "quem cuida guardar a sua vida, a perde; e quem abre mão da sua própria vida, por Amor, a ganha".
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