A tempestade de dúvidas e pressões da adolescência estava correndo solta pela nossa casa. Então, no dia de Valentine’s, em 1997, eu escrevi o seguinte para as minhas filhas:
Eu tenho um presente muito especial para vocês. Meu presente é aconchego à noite e tardes ensolaradas, risadas e gargalhadas, e sábados felizes. Existe uma loja que vende risadas? Um catálogo que oferece beijos? Não. Tais tesouros não podem ser comprados. Mas, podem ser dados.
Seu presente de Valentine’s Day é uma promessa, a promessa de que sempre amarei a sua mãe. Com Deus me ajudando, nunca a deixarei. Você nunca chegará em casa para descobrir que eu fui embora. Você nunca acordará para descobrir que eu fugi. Você sempre terá dois pais. Eu amarei a sua mãe. Eu honrarei a sua mãe. Esta é minha promessa. Este é o meu presente.
Te amo, papai!
*** Optamos por não traduzir o termo “Valentine’s Day” como “Dia dos Namorados”, pois nos EUA não há uma correspondência exata com o Dia dos Namorados no Brasil, por exemplo. Pais podem dar um presente de Valentine’s Day para suas filhas, mães para seus filhos, e vice versa. Existe o contexto de amor romântico como no Dia dos Namorados, mas é normal haver expressões de amor de outras formas entre pessoas.
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