quarta-feira, 17 de maio de 2023

MARY REED – MISSIONÁRIA AOS LEPROSOS

Ela olhou atentamente para o indicador de sua mão direita. Havia uma estranha ferida nele e um constante latejamento de dor. Então ela olhou outra vez em um espelho e viu uma igualmente estranha mancha em uma das faces, perto da orelha. Ela estava perplexa, como também os médicos haviam estado. Então, com rapidez de um relâmpago, veio-lhe a convicção de que eram sintomas de lepra e que ela era portadora da moléstia.

A moça era Mary Reed (1854 - 1943); o lugar, seu lar, em Cincinnati, em 1890. Seis anos antes, em 1884, ela se havia apresentado voluntariamente para o serviço missionário na Índia e foi enviada pela filial de Cincinnati da Sociedade Missionária de Mulheres da Igreja Metodista Episcopal. Ela serviu em Cawnpore e no magistério em Gonda, mas, sofrendo um abalo na saúde, foi forçada a voltar para casa.

Seria um baque aterrorizador a qualquer um, naquele tempo, convencer-se de que estava leprosa, porque não havia esperança de cura. Foi um choque para Mary Reed.

Ela poderia repetir as palavras registradas nas Escrituras: “meus propósitos estão destruídos”. O que ela disse foi: “Estamos perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos”. Com sua convicção de que estava leprosa, veio uma determinação, uma dedicação: dar sua vida como missionária aos leprosos da Índia. Ela levou a efeito essa dedicação. Voltou à Índia e, depois de pouco tempo, começou seu serviço, que se estendeu por meio século no Lar dos Leprosos de ChandagHeights, sendo diretora durante a maior parte do tempo.

É uma história heroica, um pouco mais dramática, possivelmente, que muitas outras, mas somente uma dentre centenas de histórias de mulheres missionárias na linha de esplendor sem fim de vidas dedicadas.

O esplendor se reflete naquelas que saíram, naquelas que cooperaram para enviá-las para fora e sustentá-las nos seus trabalhos.

Halford E. Luccok - Linha de Esplendor Sem Fim


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